O mundo anda muito conturbado, cheio de violência, dor e sofrimentos diversos.
Todos os dias inúmeras notícias tristes e trágicas são mostradas na mídia. Aquele acidente de carro, aquele casal famoso que se separou, aquele assalto e por aí vai… coisas que nos afetam diretamente e nos tornam pessoas menos gentis, compreensivas e amáveis.
Por estes motivos, nos tornamos mais inflexíveis às diferenças e colocamos nossos interesses e vontades sempre à frente, esquecendo que compartilhamos um espaço, um mundo.
Muitas vezes esquecemos que ninguém é tão autossuficiente que não necessite do outro por algum motivo. Por isso precisamos entender que para recebermos algo de bom precisamos nos doar também. Estamos na era do eu, não pensamos em coletivo, estamos em tempos em que só priorizamos ações que nos trazem benefício próprio.
Hoje, a “coisificação” humana, perda de valores, perda do amor ao próximo, quase desapareceu. Não nos tratamos mais com tanta cordialidade e afetividade de antes. Pouco se vê atos de gentileza, amor e generosidade.
Não precisamos ser pessoas ruins porque o mundo está ruim.
Podemos mudar com as nossas atitudes e para que as pessoas sejam melhores nós devemos ser melhores.
Se você é uma pessoa rude, incompreensiva e intolerante, se está sempre colocando à frente suas necessidades e nunca se mostra prestativo e interessado no desejo alheio, certamente receberá o mesmo tratamento.
Portanto devemos estar atentos ao nosso comportamento, revisitando sempre aquilo que somos, aquilo que nos tornamos, aquilo que ofertamos.
Não adianta reclamar de uma coisa que o único culpado pode ser você mesmo.
Precisamos fazer um exercício diário: sermos empáticos para podermos nos disponibilizar e entender que o mundo não gira ao nosso redor e necessitamos do outro para nos constituir, ninguém é tão autossuficiente que possa viver isolado na ideia de poder fazer e resolver tudo sozinho.
Trabalhe seu lado empático porque gentileza gera gentileza e podemos mudar o mundo se assim assumirmos o compromisso de ter atitudes mais humanas, mais calorosas e afetivas.
Se quiser receber o bem, espalhe o bem.
Baseado no texto: Nós só recebemos aquilo que ofertamos de http://psico.online/blog Imagem: automnenoble-bogomolov para Pexels