Longevidade – Mitos e Preconceitos

O aumento da longevidade é uma vitória, mas depois de conquistada é cercada de dificuldades e desafios. As pessoas querem viver muito, não querem envelhecer e não desejam morrer. Por que essa resistência ao envelhecimento? Provavelmente porque esse tempo da vida está repleto de mitos e preconceitos.

Alguns mitos precisam ser desfeitos:

• A inteligência diminui com a idade.

Não diminui: haja vista a produção intelectual, artística, empresarial, social e religiosa de pessoas acima de 60, 70, 80 anos ou mais.

• Velhice é doença.

Inverdade: esquecemos que a doença atinge pessoas de todas as idades. Há idosos sadios física e mentalmente, ativos, participantes, que, embora com idade avançada, continuam produzindo econômica, social, cultural e filantropicamente.

• O idoso não aprende.

Inverdade: as universidades da terceira idade estão aí para provar do que os alunos idosos são capazes. Eles aprendem o que querem aprender, o que lhes interessa.

• O idoso está mais perto da morte.

Errado: na sociedade atual todos estamos próximos da morte, em razão de doenças contagiosas, acidentes de trânsito, falta de segurança pública (guerra urbana), entre outros fatores.

• O idoso perde a capacidade sexual.

Inverdade: o que ocorre é a redução da frequência das relações sexuais, e, por falta de informações, algumas mulheres, após a menopausa, não querem mais ter relações sexuais porque acreditam ter perdido a capacidade reprodutiva.

• Idoso não tem futuro.

Inverdade: tem que se preparar sim, porque ele tem futuro; não deve morrer socialmente, mas se preparar para viver a aposentadoria. Em razão do tempo livre que vai ter, deve fazer um projeto de vida para esse novo tempo social.

• Idoso só deve conviver com idoso.

Errado: ele tem que conviver com outras faixas etárias, dar e receber experiências, afeto, emoções, num processo de relação com pessoas de outras gerações.

Fonte: construirnoticias.com.br
Imagem: Pavlofox – Pixabay