Era uma vez um granjeiro escocês muito pobre que se chamava Fleming. Certo dia, quando estava trabalhando na lavoura, ouviu gritos que vinham de um pântano ali perto, largou tudo e correu para o pântano. Encontrou um rapaz enterrado num charco, lutando desesperadamente para não afundar. O granjeiro conseguiu pegar a mão do rapaz, salvando-o assim, do que poderia ter sido uma morte lenta e dolorosa.
No dia seguinte, parou na porta da pequena casa do granjeiro uma carruagem, de onde saiu um homem, elegantemente vestido que se apresentou como o pai do rapaz que havia sido salvo.
– Quero recompensá-lo, disse o nobre. O senhor salvou a vida do meu filho.
– Não, não posso aceitar pagamento pelo que fiz, discordou o escocês.
Neste momento o filho do granjeiro veio até a porta da casa e o nobre perguntou:
– É seu filho?
– Sim, disse o granjeiro orgulhosamente.
– Então lhe proponho um trato. Permita-me proporcionar a seu filho o mesmo nível de educação do qual desfrutará o meu próprio filho. Se o rapaz se parecer com o pai, não tenho dúvidas de que crescerá e se tornará um homem do qual nos orgulharemos muito.
O granjeiro aceitou.
Fleming freqüentou as melhores escolas e se graduou na “Saint Mary’s Hospital Medical School”, em Londres. Nas suas pesquisas, em 1928, descobriu a Penicilina. Foi professor da St. Mary’s Medicine School de 1928-1948, sendo reconhecido como Professor Emérito da Instituição. Tornou-se Sir Alexander Fleming (1881-1955), bacteriologista escocês e vencedor do prêmio Nobel de 1945, em fisiologia e medicina.
Anos depois, o filho do mesmo nobre esteve doente, com pneumonia, e o que salvou sua vida foi a Penicilina.
O nome do nobre senhor, era Lord Randolph Churchill e seu filho, salvo pelo granjeiro Fleming, se chamava Sir Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido e maior líder britânico do século XX.
“As atitudes são muito mais importantes do que os fatos.” – Alexander Fleming