Conselhos Psicológicos para quarentena dentro de casa.
A SITUAÇÃO DE CONFINAMENTO EM CASA DURANTE VÁRIOS DIAS PODE GERAR MUITO MAL-ESTAR
PSICOLÓGICO. FELIZMENTE, ALGUNS FATORES DE PROTEÇÃO QUE NOS AJUDAM A LIDAR COM ISSO FORAM
ESTUDADOS.
• Evite o excesso de informação:
O excesso de informação pode criar muita ansiedade. Para cuidarmos, evitar estar com a TV ligada o dia todo escutando notícias sobre o coronavírus. Só nos informar em um momento concreto do dia que iremos escolher previamente, podendo ser o noticiário da manhã, da tarde ou da noite, o que gostamos, mas só uma vez ao dia. O resto do dia estarmos ocupados fazendo atividades que não estejam relacionadas com este tema.
• Afrontamento positivo:
Devemos focar cognitivamente não em não deixar escapar, mas em como, graças ao nosso sacrifício pessoal, estamos fazendo o bem pelos outros e pela sociedade. Que estamos fazendo algo que é essencial para o bem comum. Focando no fato de que,
embora seja difícil, ficar em casa está salvando vidas.
• Tecnologia:
Use a tecnologia para nos manter próximos de nossos entes queridos.
• Manter-se ativo:
Limite o tempo que gastamos conectado à tecnologia. Encontre atividades manuais e maneiras de passar um tempo separado das telas. Encontre formas de atividade física que possamos fazer em casa.
• Rotina:
Planejar uma rotina diária que projetamos para nós mesmos anteriormente e cumprimos.
• Ajuda mútua:
Reúna-se e tome consciência das dificuldades que esses dias podem representar em um nível psicológico. Faça um “acordo de paz”, através do qual colaboraremos e apoiaremos uns aos outros, esforçando-se para tornar a vida mais suportável para os outros durante esse período. Somos uma equipe! Nós vamos passar esses dias juntos da melhor maneira possível.
• Crianças:
O conselho para manter um cronograma e uma rotina é essencial. Por exemplo: de manhã, fazemos a lição de casa, depois do almoço, assistimos TV ou brincamos com tecnologia e, à tarde, aproveitamos a situação para realizar atividades familiares especiais. As crianças devem entender por que não devemos sair de casa: não por medo de pegar, mas porque dessa maneira estamos protegendo as pessoas com saúde frágil. Faça-os entender que estamos fazendo um ato cheio de valor e significado transcendente.
Muita Força!
O original foi produzido por Elena San Martín Suárez (Educadora social e Psicóloga), traduzido livremente por Aline.
